quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Campeonato Hemisfério Oriental e Ocidental 2008 - Regatas


Dia 24, tivemos a regata de abertura, na qual não participamos, pois preferimos descansar, a viagem nos deixou exautos, nessa regata os uruguaios dominaram, lidarados pela Andrea Foglia, mas ninguem cruzou a linha de chegada (porque dizem dar azar), os ventos começaram bem fracos (4 nós) e foi aumentando durante a regata (20 nós).
No dia 25, começou o campeonato, tivemos 2 regatas, os brasileiros dominaram. Na primeira, vento médio (variando de 10 e 16 nós), largamos atrás da galera, demos um bordo para direita para pegar vento limpo e voltamos,assim, pulando para 4º, chegamos a estar em 1º, mas acabamos em 3º, mas fomos desclassificados, pois o uruguaio Filipe Umpierre nos protestou e mentiu descaradamente pros juizes, mas bola pra frente. Já na segunda, o vento aumentou (variando de 15 à 18 nós), largamos bem (no meio da raia), mas deu muito na boia, e fomos para 20º, fomos recuperando e acabamos em 15º.
Dia 26, tivemos mais 2 regatas, na primeira, ventos fortes (16 à 20 nós), ficamos em 14º. Na segunda, os ventos aumentaram (22 à 28 nós), estavamos bem na regata (10º), mas acabamos em 19º, pois o mastro empenou para todos os lados. Dia 27, resolvemos mudar toda a regulagem do barco para ver se melhorava algo, mas o efeito foi contrário, o barco não andava. Na primeira regata, ventos médios (de 15 à 18 nós), ficamos em 36º. Na segunda, estavamos exaustos, e o vento aumentou (20 à 22 nós), ficamos em 31º, a volta para o clube de contra vento (30 nós). No penultimo dia de regata (dia 28), fomos pra água com a mesma regulagem do dia anterior, ventos médios nas duas regatas do dia (variando de 15 à 20 nós), na primeira erramos os bordos e terminamos em 34º. Na segunda, logo após a larga a situação da primeira regata (na qual fomos protestados) foi inversa, e protestamos o tal uruguai, que acabou desistindo da regata, estavamos muito mal na regata, no ultimo popa, passamos uns 15 e terminamos em 23º. E no último dia, tivemos apenas 1 regata, vento muito rondado, com intensidade variadas (4 à 12 nós), atuação de marés diferentes no meio da raia, uma regata muito dificil, ficamos em 20º, terminando assim em 27º no campeonato. Os campeões foram os brasileiros Bruno Bethlen e Dante Bianchi.

Site do Campeonato: http://www.snipe-who.com/ingles/index.html


domingo, 23 de novembro de 2008

Campeonato Hemisfério Oriental e Ocidental 2008 - Classe Snipe


Dia 19 de novembro sai do Rio, às 6:30, acompanhado do Alexandre "Amiguinho" Tinoco, rumo à Punta del Este, Uruguai. Planejávamos chegar no início da madrugada em Florianópolis,e no dia seguinte seguir direto até Punta, chegaríamos no início da madrugada. Passamos alguns perrengues durante nossa viagem, começando na Dutra, onde o eixo da carreta quebrou, em seguida, deu pani da elétrica da mesma, perdemos nessa brincadeira 6 horas de viagem, com isso, acabamos parando em Registro (logo depois de São Paulo).
No dia seguinte, pegamos a estrada cedo, devido a queima do fusível da lanterna, acabamos tendo que parar na Vila São João (um pouco antes de Porto Alegre), para descansarmos. Logo na manhã seguinte a carreta atolou no estacionamento do hotel, chegando na fronteira descobrimos que o "amiguinho" havia esquecido seus documentos (identidade e/ou passaporte), tivemos que deixar a carreta na cidade de Jaguarão e ficar por lá mesmo.
Sorte nossa, que tinha um amigo nosso indo para o campeonato e iria chegar no dia seguinte em Montevidéu. Chegando lá ele pegou um ônibus para Jaguarão (Fronteira), para nos entregar o passaporte. Depois disso cruzamos a fronteira, e seguimos viagem, chegamos a punta dia 23 de novembro, às 5 horas da manhã, decidimos não dormir, pois haveria um longo dia de medição.
Essa semana toda, ventou muito (30 nós).


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Regata Santos-Rio 2008


Dia 24 de outubro de 2008, às 12h30min tivemos a largada da Regata Santos-Rio. Largamos no meio da galera, ventos medianos (uns 12 nós). Cada um foi pro seu lado, optamos ir afastado da costa, pois estava previsto entrar uma frente fria, ou seja, entraria primeiro lá fora.
Na primeira noite os ventos eram bem fracos (4 nós), mas o que salvou aquele dia foi um cardume de golfinhos que nos acompanharam por alguns minutos e tomaram seu rumo. Amanhecendo os ventos fracos permaneciam, e a tripulação estava impaciente, chegamos a abrir 35 milhas náuticas da costa (cerca de 70 km), só víamos água para todos os lados que olhávamos. Nesta tarde uma surpresa, avistamos um outro veleiro que estava vindo em nossa direção, passou bem perto da gente, demos umas gargalhadas com eles e logo sumiram. Já na segunda noite tivemos 2 surpresas, a primeira e irritante, o vento acabou (0 nó), tripulantes já brincando "Eu desisto senhor, voto para ligar o motor." e o comandante sério, "Que mané ligar o motor, temos que fazer esse barco andar !", e a nossa segunda surpresa foi ver um OVINI, isso mesmo um OVNI, inicialmente uma estrela maior e mais forte, até que começou a fazer movimentos circulares perfeitos e sumiu, uns 10 minutos depois, o mesmo voltou, fez a mesma coisa e desapareceu, a tripulação nervosa vendo aquilo, sem acreditar no ocorrido. Na manhã seguinte, um nascer do sol deslumbrante, mar liso, parecia uma lagoa, vento chegando, quando vimos o tempo tinha fechado, o vento aumentou bastante (chegando até 26 nós), estávamos na altura de Ilha Grande. Quando chegamos ao Recreio viemos beirando a costa e o vento diminuindo, até que então avistamos um tubarão, todos ficaram assustados.
Na terceira noite, concluímos nosso objetivo (chegar), com ventos quentes (aproximadamente 12 nós), às 23h48min, depois de 59 horas dentro do barco, de volta à civilização ! Terminando assim a regata em 2º, 6 minutos do 1º.

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=8OPepU7u7o8

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Campeonato Mundial Junior 2007 - Regatas


Depois de descansarmos bastante, fomos para o clube bem cedo onde regulamos o barco, mudamos o que achávamos que teria que mudar e ficamos esperando as velas chegarem. Chegaram no final de tarde, logo em seguida descemos para dar um treininho, pra conhecer a raia e ver se tava tudo certo.
No primeiro dia de regatas estávamos um pouco nervosos, na primeira regata, ventos fracos (4 nós) e ondas medianas (1m), éramos a dupla mais pesada, 135kg, mesmo assim ficamos em 4º e na segunda os ventos se mantiveram fracos, largamos no bolo de trás e fomos recuperando, montamos a última perna em segundo, o Mário dizia "Vamos garantir nosso segundo, que os caras tão muito longe." (argentinos), fomos trabalhando bem o barco, quando vimos estávamos colados nos argentinos, ganhamos na linha de chegada, comemorávamos como se tivéssemos ganho o campeonato.
No segundo dia de regatas, vento muito fraco (entre 2 e 4 nós), terminamos em 5º. E depois o vento foi acabando e não tivemos a outra regata prevista.
Já no terceiro dia as condições mudaram, ventos fortes (variando entre 18 e 25 nós), dia clássico pra gente, ganhamos as 3 regatas do dia.
No quarto dia estávamos mais tranqüilos, liderando o campeonato, fomos pra água e garantimos um 4º e um 2º. Chegamos ao clube fizemos alguns cálculos e vimos que tínhamos ganhado o campeonato por antecipação, comemoramos bastante, mas o campeonato não havia acabado, ainda teríamos mais 2 regatas e não iríamos deixar de correr.
No último dia, ventos medianos (uns 10 nós), ficamos em 9º (nosso descarte) e 4º.
Ai sim fizemos a festa, depois da premiação juntamos a galera do campeonato e saímos juntos.


Campeonato Mundial Júnior 2007 - Classe Snipe


Em agosto de 2007 fui com o Mário "Camaradinha" Tinoco para Itália, mais especificamente Sanremo, uma província localizada no oeste da Itália, para corrermos o Campeonato Mundial Júnior da Classe Snipe.
Passamos alguns perrengues para chegarmos ao nosso destino, começando aqui mesmo no Brasil, para viajarmos precisaríamos de uma autorização do Juiz de menores (lei esta, mudada poucos dias antes do embarque), estávamos só com a autorização dos pais, em fim depois de muito desenrolo conseguimos. Chegando à França nenhum dos dois sabia falar inglês e muito menos francês, mas conseguimos nos virar bem. Chegando à Itália tudo era uma maravilha, já entendíamos um pouco o que eles falavam e dava para ter um diálogo. Chegamos exaustos, 23 horas sem dormir, e ainda tivemos que resolver o aluguel do barco, lá fomos nós, pegamos um bote e depois de 20 minutos chegamos onde estava o barco, demos uma revisada, e rebocamos o barco para o clube sede do campeonato. De noite tinha uma van que nos levava para o alojamento, uma escola (agosto = férias na europa), uma paisagem deslumbrante, a cidade é estilo Joá, só casarão de frente pro mar e várias estufas.